Dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostram que o preço médio do litro do etanol hidratado, em Mato Grosso, aumentou no decorrer de julho e, com isso, o Estado perdeu, para São Paulo, o posto do litro mais barato do Brasil.

Com a variação de 2,06% no período, o valor médio do Estado passou a R$ 3,95, um centavo a mais do que a média registrada no estado de São Paulo: R$ 3,94. Ainda conforme a ANP, além de Mato Grosso a majoração também foi observada em Alagoas e Maranhão.

O preço médio do etanol no País recuou 25,46% na semana em relação à anterior, de R$ 4,320 para R$ 4,210 o litro. Ao longo do mês de julho o preço médio do etanol, em Mato Grosso, registrou momentos de altas e baixas.

O valor médio do período ficou em R$ 3,94, cifras 2,53% menores em relação ao fechamento de julho do ano passado, R$ 4,07. No entanto, o preço médio do mês passado representa alta acima de 55% sobre a média de igual momento de 2020, em R$ 2,54.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 2,72%, de R$ 4,050 para R$ 3,940 o litro. Minas Gerais foi a unidade da Federação com maior recuo porcentual de preços na semana, de 6,37%, de R$ 4,470 para R$ 4,230 o litro.

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,45 o litro, em São Paulo. Já o preço máximo na semana foi registrado em Alagoas e no Rio Grande do Sul, a R$ 6,99 o litro.

O menor preço médio estadual foi observado em São Paulo, de R$ 3,94 o litro, enquanto o maior preço médio estadual foi verificado no Amapá, de R$ 5,95. Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 13,61%. O Estado com maior baixa porcentual no período foi Bahia, com 17,15% de desvalorização mensal do etanol.

COMPETITIVIDADE - O etanol manteve-se mais competitivo do que a gasolina em apenas dois Estados, na semana passada: São Paulo e Mato Grosso. Os critérios consideram que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.

Em São Paulo, a paridade é de 69,73%. Já em Mato Grosso, a paridade foi de 68,22%. Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 73,34% ante a gasolina, portanto menos favorável do que o derivado do petróleo.Executivos do setor afirmam que o etanol pode ser competitivo com paridade maior do que 70% a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

Este site utiliza cookies para melhorar a experiência de navegação e disponibilizar funcionalidades adicionais.